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HISTÓRIA DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE COR PRETA OU MESTIÇA


Quem escreve é Paulo Trindade, mestiço ( com uma pinta de pele preta no braço)
Os motivos da construção e divulgação dessa biografia profissional são:
      1 - Reabilitar-me de uma falta grave pois quando ingressei na Prefeitura atravéz de Concurso Público eu assinei juramento prometendo exercer o Cargo de Escriturário com honradez e dignidade.
Em minha opinião,atual eu deveria ter denunciado o comportamento de meus chefes e de meus colegas de cor preta ou mestiça-escura,ou proprietários de diploma de bacharel em direito , e ter apresentado sugestões para melhorar o Serviço Público.
      2 - É uma tentativa de conseguir a "Fórmula da Felicidade " de meus ex-colegas de cor preta ou mestiça-escura.
Tenho esperança de que  alguém me forneça a  “Fórmula” escrita.
Desde criança escuto as seguintes expressões:
"Preto não dá carreira certa" , "O negócio de crioulo é proliferar....é fazer filho" , "Se você ver um preto, você pode ter certeza de uma coisa: ou êle tem no mínimo 5 filhos, ou êle tem no mínimo 5 irmãos, ou êle mora em favela " , "Crioulo quando pega posição, acha que é "o bão" ." , "o que crioulo gosta mesmo é de cantar, dançar, e fazer filho". "Crioulo quando não "caga" na entrada, na saída “borra".
Estou interessado em descobrir a "Fórmula da Felicidade " de meus ex-colegas.
Minha vida, e a vida de qualquer jovem , seria diferente se alguém tivesse me fornecido  a "Fórmula da Felicidade " do  "crioulo preto" Vandir Fernandes , que encontrei no meu primeiro dia na Prefeitura !
Exemplo:
Fiz curso de Engenharia de Agrimensura porque estava infeliz com o Cargo de Escriturário e planejava complementar com curso de Engenharia Civil.
Fiquei três meses à-toa na Seção de Crédito e Registro ( SCR) e 18 meses à-toa na Seção de Determinação de Valores (SDV) saí dessa seção e fui para a Secão de Cadastro (SC) porque estava infeliz...
Pedi transferência da Secretaria da Fazenda e fui para a Secretaria Municipal de Educaçao porque estava infeliz...
Entrei para a Faculdade de Dioreito da U.F.M.G. porque estava infeliz na Secretaria de Educaçao...
Saí da Secretaria de Educação e fui para a Secretaria de Turismo porque estava infeliz ....
Pedi demissao da Prefeitura e entrei para o Governo Federal porque estava infeliz....
Desisti do Curso de Direito porque estava infeliz .....

Apresento minha biografia profissional:
    

No início de 1968 compareci na Biblioteca Publica do Imaco (sucessora da biblioteca Pública Municipal , com o edital do concurso Publico de Escriturário  e fui atendido por uma senhora de uns 45 anos, a Edy Falcão , sentada em uma mesa ,a qual me disse que os livros eram antigos , velhos , e não serviam. As estantes dos livros eram todas cercadas por balcões .  Reclamei que a Lingua Portuguesa não fica antiga e então ela entrou no cercado de balcões e me apontou os livros da estante sem escolher os livros e recusou minha entrada. Apontei  quatro livros pela grossura da lombada e  na capa de um li que era indicado para candidatos a concursos. Havia 6 mesas grandes e em uma delas haviam 5 mulheres com livros abertos (provavelmente professoras  vagabundas).

 Em julho pedi a chefe da Seçao de Registro, de Pessoal Funcionário, a qual era uma baixotinha, sorridente, vestida luxuosamente, a Terezinha, para ser lotado na Secretaria de Obras porque tinha plano de fazer curso de Engenharia Civil, porém ela me disse sorrindo exibindo seus sovacos depilados , que nao tinha vaga lá , e que lá não tinha nem mesa para eu sentar, e que eu iria para a Secretaria da Fazenda porque lá estava necessitadissimo de funcionários. Acredito que ela era proprietária de diploma de bacharel e direito e era apostilada como chefe.
      Apresentei-me no Departamento de Rendas e então um senhor mestiço-escuro, de uns 1,85 m de altura, o Valdir Lopes, conduziu-me às SCR ( Seção de Crédito e Registro).
Ele nao me apresentou a ninguem, apenas indicou-me uma mesa para sentar.
O chefe era um senhor baixotinho chamado Doutor Bernardes (bacharel em Direito) o qual saiu da seção apos alguns minutos e pediu demissão no dia seguinte.
Minha chefe passou a ser uma jovem senhora baixotinha chamada Dulcinéia a qual vinha todos os 20 dias do mês com uma vestimenta luxuosa, diferente, sem manga ,com sobrancelhas depiladas, a qual tinha dois ou mais filhos e era casada com pessoa chamada Roberto o qual era chefe de Seção na Administração Estadual e era proprietária de casa na Avenida do contorno.
Acredito que os sovacos da chefes Terezinha e Dulcineia  eram tambem perfumados e que também suas vaginas e anus eram depilados e perfumados , isto é , eram “femininas” ao extremo.
Durante os três primeiros dias apareceu na Seção, às 17 horas, um jovem preto de óculos de lentes grossas de miopia, o Vandir Fernandes, ( estagiário de Contabilidade do IMACO), o qual ficava em pé , ao lado de minha mesa, olhando para outros com cara-de-riso (FÓRMULA DA FELICIDADE).

Êle não respondia as minhas perguntas porém falou que êle tinha passado no Concurso de Escriturário e que a irmã dêle tambem tinha passado.... Quando falei que êle usava óculos de miopia...igual a mim , então respondeu que êle usava óculos " mas não era boboca....como muitos que existem por aí"
Uma jovem baixotinha, feia, chamada Eloisa, que usava  uniforme do Colégio IMACO .deu-me várias vias de recibos de pagamentos de impostos para registrar em uns livros e sentou-se na mesa em frente à minha, quando perguntei qual o cargo dela ela levantou-se e desapareceu da Seção.
Pedi à chefe baixotinha Dulcinéia a relação dos Bancos para evitar que eu anotasse errado porém ela me disse para não me preocupar porque a Edna iria conferir meu serviço. Edna era uma preta que estava na Seção até 12:30 e que voltava a aparecer às 17 horas. Provavelmente era Edna Fernandes , irmã do "crioulo" Vandir.
Às 14 horas aparecia um preto de uns 50 anos, careca, o Moisés, ,trazendo um bule de café. Pelo menos uma vez por semana êle fazia "cena de humildade", isto é, falava com voz chorosa que êle tinha atrazado porque o cozinheiro demorara a entregar o bule, e que só entregara o bule para êle depois de "muita peleja". Êle desaparecia depois,e às vezes aparecia às 17 horas. Èle era um “servente”. O Departamento de Rendas
possuia centenas de “serventes” isto é, pessoas que ficavam à-toa esperando que funcionários ou chefes lhe dessem tarefas para fazer.
Na Seção havia várias mulheres de meia-idade à-toa, tranquilamente , isto é, eram “damas de companhia” ou “supervisoras de trabalhadoras”. E havia uma jovem solteira chamada Ana Maria Gonçalves, que estava na Seção às 12 horas e às vezes voltava a aparecer às `17 horas. Ela morava em casa com telefone e empregada doméstica.
Fiquei três meses à-toa, como  isto é, quando eu me aproximava da chefe baixotinha Dulcinéia, ela fechava os sovacos depilados, contraía os lábios e encolhia na cadeira.
O Diretor era o Celio Caetano Batista , que era um sr. baixinho de oculos de lentes grossas que era também Professor de Estatistica do colegio IMACO Certo dia , três meses depois, o Diretor foi substituido pelo "doutor" Geraldo Lucas o qual era um crioulo de 55 anos com vitiligo , com oculos de lentes grossas que lia documentos movendo a cabeça à 5 centimetros dos olhos e então a chefe baixotinha foi substituida pela sra. Terezinha, (cor preta). Alguem me disse que era casada com um militar e que tinha um irmão que fora expulso da Prefeitura.
No mesmo dia a chefe preta Terezinha conduziu-me para uma mesa colada a mais duas, onde trabalhavam duas jovens baixotinha de mini-saia, em frente a uma mesa vazia.
Após 30 minutos escutei um grito "TEREZINHA.....NÓS NÃO QUEREMOS ELE AQUI ....!". Era uma mulher gorda, de óculos de lentes grossas de miopia, chamada Cleusa , a qual era uma “supervidora” das duas baixotinhas. Após 10  minutos ela voltou a gritar a mesma coisa. Eu então levantei e voltei para minha mesa anterior. Após alguns minutos aproximei-me da chefe preta Terezinha, com a intenção de perguntar se ela queria que eu atendesse o balcão , porém ela se levantou e desapareceu da Seção. Na quarta vez que ela agiu assim eu fui atraz dela e consegui lhe falar.
O balcão era atendido somente pelas jovens baixinhas Noélia e Lourdinha e por  William ,o qual aparecia às l4 horas e voltava a desaparecer ás 17 horas e era casado com uma jovem mestiça-escura chamada Nilza.
No dia seguinte a preta Terezinha falou-me que o Diretor tinha me transferido para a Seção de Determinação de Valores e conduziu-me para lá.
Após alguns minutos apareceu um senhor de uns 45 anos, o Avelino Antonio da Silva, o qual embora estivesse a alguns centimetros de mim deu um grito alto, raivoso, "o que cê tá fazendo aqui". Expliquei aterrorizado o que a chefe preta tinha me falado e então êle foi conversar com o Diretor.
Foi a única vez que êle apareceu às 12:30 pois o horário normal dêle era de 15:30 às 16:30 , quando aparecia "em comitiva" com o Juarez, wellington, “ doutor” Teixeira, Reginaldo e às vezes de outras pessoas. O “doutor” Teixeira era um “cavalheiro de companhia” do chefe Avelino.
Após alguns dias sem fazer nada aproximou-se de mim o jovem preto, baixinho, o José Cosme de Almeida, o qual perguntou-me rindo (FÓRMULA DA FELICIDADE )se eu queria informar processos. Ele deu-me vários processos e a fórmula para executar o serviço escrita num papel. Êle disse-me que tambem passara no Concurso de Escriturário, que morava numa pensão pois era recém-chegado do Estado de Matyo Grosso, onde deixara seus seis irmãos ( pretos centamente). Nunca mais consegui dialogar com esse extranho "crioulinho", êle não me respondia. Comentei com êle que o Serviço Público não podia funcionar bem porque os piores funcionários eram os chefes ,porém êle me respondeu que "não tinha condições de dar opinião". Comentei com êle que  se não houvesse o sistema de contratação atravez de concurso público tanto êle como eu estaríamos desempregados porem êle respondeu “não tenho condições de dar opinião”.
Na  S.D.V. várias vezes o "crioulinho" José Cosme e o Auxiliar de Escritório Fabiano de Cristo Mendonça Chaves ficaram em pé, ao lado de minha mesa, olhando para outros com cara-de-riso, (FÒRMULA DA FELICIDADE). O Fabiano era um sr. solteiro ,de 34 anos , cego de um olho, que morava em Contagem e que entrara recentemente na Prefeitura com o Concurso Público de Auxiliar de Escritório. Nunca consegui conversar com êle pois me ignorava com cara-de-riso. Passei a atender o balcão porque quem fazia isso era o jovem crioulo-preto risonho Alair (FÓRMULA DA FELICIDADE ) o qual frequentemente desaparecia da Seção. Eu atendia o balcão mas reclamava diáriamente que êsse serviço deveria ser feito pelo Fabiano , o qual ficava de 12 às 17 horas mexendo e remexendo fichinhas de protocolo dentro de um caixotinho. Alguns anos depois descobri que ele fazia horas-extras no horário da manhã.
Na Seção havia um preto baixinho chamado Pedro Ferreira ( que dizia ser estagiário de Contabilidade, do IMACO) que não passara nos concursos públicos de Escriturário ou de Axiliar de Escritoóro, e que extranhamente desaparecia às 16 horas. Certo dia o chefe Avelino aproxmou-se dêle e falou com raiva para êle escolher "trabalhar lá ou cá". O preto ,após a saída do Avelino falou "vou continuar do mesmo jeito", e continuou desaparecendo às 16 horas. Alguns anos depois descobri que êle trabalhava na Imprensa Oficial também (acumulo ilegal de cargos públicos).
Certo dia sentei-me numa mesa que nunca vira ocupada, no fundo da Seção. Então o "crioulinho" josé Cosme aproximou-se e ficou em pé ao lado de minha mesa olhando com cara-de-riso (FÓRMULA DA FELICIDADE ) para o grupo ao longe formado pelo Juarez `Távora de Oliveira, Reginaldo Antrade (estudante de Direito da U.F.M.G.) os quais eram funcionários que não permaneciam na Seção. Então o Juarez separou-se do grupo apoximou-se de mim e deu um grito raivoso: "CÊ TÁ ACHANDO QUE MINHA CADEIRA É PAPEL HIGIÊNICO? "
HISTORIA DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE ÓCULOS, DE LENTES , E DE UM OLHO
Após alguns dias foi criada a Divisão de Cadastro, englobando a Seçao de Cadastro de Imoveis, a Seção de Cadastro de Profissionais e a Seção de Determinação de Valores.
O sr. Avelino , que OCUPAVA o cargo de chefe ( não quero dizer que exercia) foi promovido, isto é , passou a ocupar o cargo de Chefe da Divisão. ( a finalidade era ter aposentadoria melhor porisso não precisava exercer). Nunca vi o sr. Avelino usar óculos . Êle usava uma lupa para olhar plantas cadastrais. Êle certamente achava desnecessário e/ou deselegante.
O chefe da Seção de Determinação de Valores passou a ser o Alaor Ávila, o qual era um sr. de uns 50 anos, de óculos de lentes grossas de miopia, o qual ficava a tarde toda à-toa, sentado em cadeira giratória, fumando com piteira dourada, e cuja tarefa era escrever a letra A (era um visto) sem ler , nos processos informados pelos funcionários da Seção, os quais eram o José Cosme ( preto), Pedro Ferreira ( preto ,que era também funcionário da Imprensa Oficial), Wilson Quintino S. Cruz ( mestiço-escuro), Marco Antonio Araujo ( usuário de óculos,baixinho, canhoto, de calça justa).. êsses não tinham conseguido passar no Concurso da Prefeitura........e também pelo Fabiano. O Fabiano de Cristo Mendonça Chaves era solteiro, de 34 anos, morador em Contagem,(êle me disse  que somente enxergava de um olho) e que virava as páginas dos processos e apontava com o dedo onde o vagabundo chefe Alaor devia escrever , sem ler a letra A ( era um "visto").
No fundo da Seção havia um sr. de óculos ( uso constante) , o Luiz Cândido Assumpção, o qual ficava à - toa toda a tarde, porém não deixava de comparecer.
Certa vez perguntei-lhe porque não pleiteava um cargo de chefe, por exemplo , tomando o lugar do Avelino ou do vagabundo Alaor, ou então, porque não fazia serviços externos porque aí ele poderia exercer outros serviços particulares também, ao invés de ficar à-toa, pois como trabalhador braçal êle devia ganhar uma micharia, e ele respondeu-me chamando-me de "Paulinho" que nao ia viver muito porque quando êle via a cara do Avelino êle tinha vontade de morrer, e que não adiantava pedir cargo de chefe porque os políticos eram desonestos. Trabalhava tambem na Seção ( serviços externos ) o irmão dêle , o Emílio Assumpção
( que também usava óculos de lentes grossas).
( o Luis Assumpçao , após a aposentadoria do Avelino, em 1971,foi nomeado chefe ,aposentou-se em 1973, e está vivo até hoje......recebendo salario de chefe.....)
Não querendo dar um ponta-pé no chefe Alaor, devido ao medo das consequências, pedi serviço ao chefe da S.C. (Seção de Cadastro) , o "crioulo" Wanir Raimundo de Almeida, o qual agiu igual ao "crioulinho" José Cosme de Almeida, isto é, deu-me vários Processos para informar, rindo, ( FÓRMULA DA FELICIDADE ) juntamente com a "fórmula" para execução do serviço escrita numa folha de papel. Em seguida desapareceu da Seção.
No dia seguinte ao chegar à seção , como não encontrei o "chefe crioulo" fiquei sentado , até que chegou uma srta. de óculos, a Maristela ,solteirona de uns 30 anos, usando blusa sem mangas, perguntou-me se tinha visto o Wanir, e como eu lhe expliquei que estava esperando-o para me arranjar serviço, ela pediu-me para ajudá-la , em seu serviço. Sentei-me ao lado dela e ela passou a me ensinar a tarefa tratando-me de "Paulinho" à cada informação.
No dia seguinte o "chefe crioulo" deu-me rindo (FÓRMULA DA FELICIDADE ) uma pasta em cuja capa estava escrito "Papeletas Paulinho" . Eram papeletas com nomes de pessoas falecidas recentemente,originadas das Procuradorias da Prefeitura e do Governo Estadual para informação de propriedades imobiliárias. A Srta. Maristela, solteirona, de óculos, mudou-se de sua mesa, que era a mais distante do "chefe crioulo" para a mesa mais próxima dele.
Esse "chefe crioulo" me tratava como "Paulinho" , porém saia rindo da Seção (FÓRMULA DA FELICIDADE ) toda vez que eu me aproximava dele para conversar ou perguntar qualquer coisa .
Certa vez, quando a solterona Maristela estava próximo, respondeu-me rindo ( FÓRMULA DA FELICIDADE ) que não sabia o que significava as letras  dv que constavam em todas as guias de impostos.
       Nessa Seção havia dois senhores de cor branca, com saude e físico e olhos perfeitos e altura acima de 1,70 m :  Eram o  Gondomar Emilio Catão  e o Maurício Pereira. O Gondomar permanecia na Seção de 14 as 17 horas  e o Mauricio fazia serviços que em minha opinião não eram da Prefeitura e sim pesquisa de propriedades imobiliárias em nome de pessoas.

No próximo capítulo dessa história falarei sobre os seguintes funcionários proprietários de diploma de bacharel em Direito : Lúcia Massara , João Milton Henriques ,Antonio chiab . José Mario , "doutor" Teixeira , Liberio Neves , Wilson Chaves , Adauto Junqueira Rebouças, "doutor" Sergio , etc.